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domingo, 22 de abril de 2012

Pecado Venial, Grave e Mortal.


Escrito por Prof Everton N Jobim

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 O pecado é a ação livre e consciente do homem através da qual ele transgride as leis divinas. Trata-se , portanto , de um ato de desrespeito à misericórdia e à justiça infinitas de Deus , que nos deu a lei e a graça de Cristo, para que vivêssemos apartados do pecado e encontrássemos definitivamente a salvação e a vida eterna.

O pecado é um ato de desordem contra a organização natural do mundo e contra a nossa ordem interna, enquanto ser que possui uma dimensão material e espiritual, hierarquizada. O pecado quebra a hierarquia do espiritual sobre o físico, da razão sobre os sentidos, de bem sobre o mal. As consequências nefastas do pecado voltam-se, inicialmente, contra a própria pessoa e logo em seguida contra o próximo. O pecado é um ato de desamor do homem em relação a Deus e também em relação à própria pessoa e aos demais membros da comunidade. Por mais que o autor de um ato pecaminoso possa pensar estar agindo a seu favor.


O pecado entrou no mundo pela ação do homem primevo que desejou ir além dos limites impostos por Deus e assim apartou-se da graça, da paz e da justiça divinas, sendo expulso do estado de perfeição em que vivia, arcando com as consequências de seu ato de desamor por Aquele que nos deu a vida e a santidade, para a glória eterna junto a Ele. O homem, então, ficou sujeito ao erro, ao pecado, ao sofrimento e à morte. Somente a graça de Cristo poderia reparar essa afronta tremenda do homem a Deus e assim devolver a graça perdida às almas daquelas pessoas que livremente acolhem a mensagem redentora.

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Classificações do Pecado
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1 - Pecados veniais são pecados 'leves' ou perdoáveis pela via extra sacramental, através da realização de obras penitentes. A Igreja, não obstante, recomenda vivamente a confissão dos pecados veniais.

São pequenas faltas morais, como, por exemplo, omitir algum fato, negligenciar quanto à obrigação como cristão no âmbito dos deveres impostos pela lei canônica, dizer alguma mentira sem maior importância e etc.

O pecado venial acumulado em nossas almas não pode se transformar em pecado mortal, porque o pecado mortal está associado a atos específicos. Um ato pecaminoso em termos veniais, não pode se tornar pecado mortal por acumulação. O pecado venial não agride a substância da lei divina e não apaga a graça em nossa alma. De todo modo, também é uma forma de afastamento do amor e da misericórdia de Deus que deve ser evitada. Principalmente porque, uma vez,  acumulado , o pecado venial, nos predispõem ao pecado mortal e debilita a caridade em nossa alma .

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2 - O Pecado Mortal é aquela falta moral que sempre elimina a graça divina da nossa alma, rompendo a amizade do homem com Deus.

Cometemos pecados sempre quando agimos livre e conscientemente -- ações adotadas por constrangimento externo insuperável ou por ignorância, não constituem pecado, não implicam em culpa pessoal ao autor da referida ação pecaminosa. O único pecado herdado é o pecado original que é transmitido por geração sem responsabilidade pessoal do homem.

Existe gravidade diferenciada no âmbito dos pecados considerados de caráter mortal. Pecados mortais são, por exemplo, pecar contra os Dez Mandamentos e pecar contra o Espírito Santo.
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-- Os DEZ MANDAMENTOS proclamam:

1. AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS
2. NÃO PRONUNCIAR O NOME DO SENHOR, TEU DEUS, EM VÃO
3. LEMBRAR DO DIA DO SENHOR PARA SANTIFICÁ-LO
4. HONRA PAI E MÃE
5. NÃO MATAR
6. NÃO COMETER ADULTÉRIO
7. NÃO ROUBAR
8. NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO CONTRA TEU PRÓXIMO
9. NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO
10. NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS
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A DOUTRINA DOS DEZ MANDAMENTOS

Amar a Deus sobre todas as coisa é a nossa primeira exigência religiosa. Quem não crê em Deus e não o adora nada poderá encontrar de Deus; está procurando a condenação eterna. Com um mínimo de fé tudo é possível, sem fé nada é possível.

Por isso, não devemos blasfemar, não devemos usar o nome de Deus para ações não espirituais ou não éticas. Só devemos evocar o testemunho e a proteção divina para ações éticas e para a verdade.

Devemos cultuar a Deus publicamente e em um dia da semana obrigatoriamente - o dia do Senhor.

Devemos honrar nossos pais que nos deram a vida natural e a moral cristã , através da educação. Devemos ser dignos deles e prosseguir a sua obra.

Não matar é zelar pela vida daquele semelhante que foi feito com a dignidade de um filho de Deus , como uma imagem e semelhança, do Pai. Somente Deus tem o controle sobre a vida e a morte.

Respeitar a mulher é um compromisso de fidelidade matrimonial e espiritual, pois os homens e as mulheres unem-se em matrimônio por ordem divina.

Não mentir é uma obrigação nossa, pois o pai da mentira é satanás e Deus deseja sempre a verdade e a conduta ética de Seus filhos.

Não roubar é um dever moral, porque o próximo tem direito natural à propriedade para a sua subsistência, e também por vontade divina, expressamente manifestada nas Tábuas da Lei. Roubar é um ato imoral.
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OS PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO

O pecado contra o Espírito Santo consiste na rejeição da graça de Deus; é a recusa da salvação. Implica numa rejeição completa à ação, ao convite e à advertência do Espírito Santo (Mc 3.29; Hb 10.8).

O Papa São Pio X - pontificado de 1903 a 1914 - em seu Catecismo Maior, ensinou que são seis os pecados contra o Espírito Santo:

1º - Desesperar da salvação -- quando a pessoa perde as esperanças na salvação, achando que sua vida já está perdida e que ela se encontra condenada antes mesmo do Juízo. Julga que a misericórdia divina é pequena. Não crê no poder e na justiça de Deus.

2º - Presunção de salvação, ou seja, a pessoa cultiva em sua alma uma idéia de perfeição que implica num sentimento de orgulho. Ela se considera salva, pelo que já fez. Somente Deus sabe se aquilo que fizemos merece o prêmio da salvação ou não. A nossa salvação pode ser perdida, até o último momento da nossa vida, e Deus é o nosso Juíz Eterno. Devemos crer na misericórdia divina, mas não podemos usurpar o atributo divino inalienável do Juízo.

O simples fato de já se considerar eleito é uma atitude que indica a debilidade da virtude da humildade diante de Deus. Devemos ter a convicção moral de que estamos certos em nossas ações, mas não podemos dizer que aos olhos de Deus já estamos definitivamente salvos.

Os calvinistas, por exemplo, afirmam a eleição definitiva do fiel, por decreto eterno e imutável de Deus.

A Igreja Católica ensina que, normalmente, os homens nada sabem sobre o seu destino, exceto se houver uma revelação privada, aceita pelo sagrado magistério. Por essa razão, os homens não podem se considerar salvos antes do Juízo.

3º - Negar a verdade conhecida como tal pelo magistério da Santa Igreja , ou seja , quando a pessoa não aceita as verdades de fé, mesmo após exaustiva explicação doutrinária. É o caso dos hereges.

Considera o seu entendimento pessoal superior ao da Igreja e ao ensinamento do Espírito Santo que auxilia o sagrado magistério.

4º - Inveja da graça que Deus dá aos outros. A inveja é um sentimento que consiste em irritar-se porque o outro conseguiu algo de bom. Mesmo que você possua aquilo ou possa ganhar um dia. É o ato de não querer o bem do semelhante. Se eu invejo a graça que Deus dá a alguém, estou dizendo que aquela pessoa não merece tal graça, me tornando assim o juíz do mundo. Estou me voltando contra a vontade divina imposta no governo do mundo. Estou me voltando contra a Lei do Amor ao próximo. Não devemos invejar um bem conquistado por alguém. Se este bem é fruto de trabalho honrado e perseverante, é vontade de Deus que a pessoa desfrute daquela graça.

5º - A obstinação no pecado é a vontade firme de permanecer no erro mesmo após a ação de convencimento do Espírito Santo. É não aceitar a ética cristã. Você cria o seu critério de julgamento ético. Ou simplesmente não adota ética nenhuma e assim se aparta da vontade de Deus e rejeita a Salvação.

6º - A Impenitência final é o resultado de toda uma vida de rejeição a Deus: o indivíduo persiste no erro até o final, recusando arrepender-se e penitenciar-se, recusa a salvação até o fim. Consagra-se ao Adversário de Cristo. Nem mesmo na hora da morte tenta se aproximar do Pai, manifestando humildade e compaixão. Não se abre ao convite do Espírito Santo definitivamente.
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Os pecados contra o Espírito Santo estão interligados. Dessa forma, negar verdades doutrinárias da Igreja e obstinar-se no erro são ações complementares. Negar uma verdade factual ou uma verdade moral da Igreja implica igualmente numa ação condenável em termos éticos e na perda da graça. Mesmo que possamos identificar uma diferença entre um herege que negue a existência da verdade moral afirmada pela Igreja e o pecador que não ignora a vigência da lei e a sua fundamentação doutrinária, mas, mesmo assim, age contrariamente a ela.

A presunção da salvação é um ato de negação de uma verdade da Igreja. Qual seja? A possibilidade da perda da salvação até o último minuto da vida. O mesmo vale para quem já se considera condenado, negando a verdade da misericórdia infinita de Deus, tal como ensinada aos homens, o mesmo vale para a impenitência final e para quem inveja uma graça concedida por Deus aos demais membros da Igreja e assim não pratica a caridade.

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OS PECADOS QUE CLAMAM AO CÉU são:

Não pagar o justo salário do seu empregado, oprimir viúva, velho e órfão e praticar atos contrários à natureza como homossexualismo, zoofilia e etc. Não pagar o justo salário é se apropriar do bem alheio. Oprimir viúva e velho é sumamente grave porque além do fato da opressão em geral ser pecado, oprimir pessoas frágeis é um ato de extrema covardia e finalmente praticar atos contrários à natureza é voltar-se contra a vontade expressa por Deus para a realidade criada.

Somente é possível reparar o pecado mortal com a confissão e a penitência sacramental. Quem morre em estado de pecado mortal cumprirá pena eterna no inferno. E quem está em pecado mortal não pode se aproximar da sagrada comunhão durante a santa missa para não profanar as espécies sagradas.

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